Por Paulo Monteiro Júnior

sábado, 18 de junho de 2016

Trabalhadores/as em Educação de Pernambuco aprovam proposta de reajuste salarial


Foto: Internet

Os trabalhadores/as em Educação decidiram aceitar a proposta de reajuste salarial feita pelo Governo durante Assembleia Geral realizada no Centro de Convenções, em Olinda, que discutiu a proposta Salarial Educacional 2016.
A nova proposta do Governo foi consolidada após a participação do Sintepe de reuniões de negociação nesta quarta (15) e quinta-feira (16).
O Presidente do Sintepe, Fernando Melo, iniciou a Assembleia Geral fazendo um resgate da Campanha Salarial Educacional 2016 e repassou à categoria a nova proposta. Depois de diversas colocações, análises e ponderações, a categoria aprovou o reajuste salarial 2016. Os profissionais com formação exclusiva de Magistério terão um reajuste de 11,36% a partir de 1º de outubro. Os professores com formação em Licenciatura Plena receberão 5% a partir do dia 1º de outubro e a complementação de 6,05% a partir do dia 1º de janeiro de 2017. Lembrando que só recebe retroativo de 2016 apenas os professores com vencimento inferior ao piso. Já os funcionários administrativos, terão vencimentos reajustados em 6,12%, e os analistas terão seus vencimentos e a Gratificação de Função Técnico-Pedagógica reajustados em 6,12%.
Em relação ao recebimento dos salários, o Governo se prontificou a divulgar, o dia do pagamento, em um prazo de 15 dias de antecedência, e este atenderá ao prazo máximo do 5º dia útil subsequente ao mês trabalhado. Sendo assim, o dia do pagamento será divulgado mês a mês. O Governo informou ainda que o décimo terceiro está sendo provisionado pelo governo. Segundo o secretário de Administração na mesa de negociação está assegurado para dezembro.
Fernando Melo repassou para a categoria que os trabalhadores de escolas de referência não terão mais descontos nas suas gratificações quando estes estiverem em licença-gestante ou médica. As licenças para estudo e as licenças prêmio continuam em negociação.
Durante toda a Assembleia, os trabalhadores lembraram que a aprovação da proposta da Campanha Salarial Educacional 2016 não significa desistir da luta pela valorização e direitos dos trabalhadores em Educação. Um exemplo claro é a reivindicação da comissão do Sintepe em relação ao reajuste salarial dos professores com contratos temporários. O Governo reconheceu a defasagem salarial desses profissionais e participará de uma reunião de negociação no início de julho.
Fonte: Sintepe









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