Eita, São João dos meus sonhos.
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Festa dos santos populares ou festa multicultural, regional, enfim, não importa, tudo é São João. Em sua essência, as roupas caipiras são a marca de um povo pra lá de peculiar e inconfundível, além do cheirinho do milho, das comidas típicas que nos trazem a fartura na mesa de uma colheita abundante.
E como diz o eterno Rei do Baião, o mestre Luiz Lua Gonzaga, em sua canção Noites Brasileiras,
“ Ai que saudades que eu sinto/
Das noites de São João/
Das noites tão brasileiras na fogueira/
Sob o luar do sertão/
Meninos brincando de roda/
Velhos soltando balão/
Moços em volta à fogueira…
Eita, São João dos meus sonhos/
Eita saudoso sertão”.
Recordo ainda de minha infância não muito distante, nas épocas em que refletíamos justamente uma noite brasileira, a qual crianças saltitavam as fogueiras, os velhos conduziam os estouros dos rojões; e no chegar da hora, pegue seu par para dançar um forrózinho, acompanhado do ritmo da sanfona, triângulo e zabumba que marcavam o início de uma noite de São João.
São 30 dias de forró, xote e baião. O romantismo semântico conquista os casais na noite do tão falado 12 de junho, Dia dos Namorados: uma programação apaixonante, amorosa e poética atrai milhares de pombinhos para os polos juninos.
As datas e os donos das festividades passam despercebidos por muitos, que afinal estão em busca de curtir o melhor das festividades. Assim é o São João do Nordeste: com cores, gosto, cheiro, molejo e uma pitada de amor, conquistamos os braços do mundo inteiro. E como cantou e encantou o eterno Gonzaga, “A fogueira tá queimando, em homenagem a São João, o forró já começou, vamos gente, rapa-pé nesse salão”.
Por Jonata Daniel
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