Em matéria publicada em maio, O GLOBO entrevistou alguns professores que elaboraram um roteiro contendo sete dicas para os alunos que se preparam para o Enem edição 2019. Confiram abaixo:
1. Quem já começou a estudar deve manter o ritmo. É importante colocar o conteúdo em dia;
2. Exercite a Redação e faça ao menos uma por semana. Amplie, aos poucos, sua produção de textos
3. Leia sobre atualidades. Preste atenção a temas polêmicos, como a discussão em torno de vacinar ou não os filhos, mas também fique por dentro de questões do dia a dia;
4. Faça diagnósticos: pense nos erros cometidos e veja como solucionar o problema
5. Vai começar a estudar após a inscrição? Não se desespere. Identifique o cronograma das matérias e o que foi dado até ali, para ter noção de quanto tempo vai gastar para colocar os assuntos em dia;
6. Estabeleça metas de estudo e se mantenha fiel a elas;
7. Consulte edições anteriores do Enem e dê atenção especial a temas que costumam ser mais cobrados.
Rodrigo Reis, vice-diretor acadêmico do Colégio e Curso de A a Z, indica fazer uma agenda para organizar os estudos.
— É interessante que os alunos separem uma horinha do fim de semana para sentar e organizar a agenda de atividade e estudos da semana seguinte. Assim, podem estabelecer um cronograma de estudos e conseguem encaixar intervalos para lazer e relaxar. Claro que essas atividades de lazer não podem comprometer as horas de estudo que ainda virão. Um ponto positivo dessa agenda é que o aluno tem o controle de que está cumprindo suas obrigações e tem a noção exata de que "pode" ter aquele momento de lazer. Além isso, também pode regular melhor as horas de estudo para que não prejudique o sono.
Ele também indica fazer muitos exercícios e simulados, sempre deixando a calculadora de lado.
O professor de História Flávio Ribeiro, coordenador da disciplina no CEL, procura tranquilizar os estudantes em relação a possíveis mudanças de conteúdo nas provas. Segundo ele, não deve ser cobrado nada muito diferente dos vestibulares mais conservadores:
— Devem acabar os temas transversais. A tendência é que a prova não trate de assuntos ligados a minorias. Ela deve ser mais conteudista, trabalhando o conteúdo clássico dos livros didáticos.
O professor de literatura e redação Bernardo Soares, do Colégio Bahiense, recomenda que os alunos tenham cuidado com o modo como organizam o estudo de cada disciplina.
— Um erro muito comum é o estudante focar apenas nas matérias que mais gosta. Outras disciplinas ficam atrasadas em seu cronograma e ele vai se embolando. Se a pessoa já sabe o conteúdo, deve reservar mais tempo para exercícios.
Para Soares, planejamento é a palavra-chave. Vale a pena a pena recorrer a uma agenda ou a aplicativos de gerenciamento para organizar o dia, reservando horário de almoço e tempo para descanso.
— Também é importante usar técnicas que facilitem o tempo de estudo, transformando esse período em algo proveitoso — acrescenta.
Organização é a palavra de ordem na rotina de Rafael Peres, de 17 anos, do terceiro ano do ensino médio do colégio pH.
— Estudo entre 10 e 11 horas por dia, somando colégio e casa. Mas reservo algum espaço para o lazer, geralmente nos fins de semana — diz ele, que vai concorrer a uma vaga em Medicina.
Alguns jovens se dedicam aos estudos, mas sem montar uma planilha. É o caso de Carlos Eduardo Cardoso Age Faria, de 17 anos, aluno do Centro Educacional da Lagoa (CEL). Ele quer cursar Engenharia Mecânica e sua primeira opção é a UFRJ.
— Estudo todos os dias. A prova é maldosa, tem muitas "pegadinhas", e o desgaste é grande. Não fico nervoso porque estou me preparando, mas não vou subestimar o Enem.
Fonte: O GLOBO
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